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13/04/2020

Variações da líbido feminina durante a gestação

Primeiro trimestre 

Pode ocorrer a queda da libido em cerca de 80% das mulheres. É o pico da progesterona no ovário e isso faz diminuir o desejo. A grávida fica mais no casulo, enquanto o bebê começa a se desenvolver. Os seios estão mais sensíveis e algumas mulheres apresentam enjoo. O aumento da frequência urinária é consequência da pressão que o útero em crescimento exerce sobre a bexiga. Um pouco mais de sonolência e cansaço decorrentes da dilatação vascular também podem esfriar as relações sexuais.

Segundo trimestre 

Nesse período, a mulher tende a ganhar disposição e energia por causa do hormônio do crescimento, o GH. Por acelerar o metabolismo das células e rehidratar os tecidos do organismo, esse hormônio aumenta a vitalidade, logo, dá uma turbinada na libido. A vagina está sensível devido à maior vascularização da região. A autoestima também aumenta porque a fase inicial da gestação, de incertezas e dúvidas sobre o bebê já foi embora. Não existem mais as náuseas, e a frequência urinária volta ao normal.

 Terceiro trimestre 

A barriga, ou melhor, o barrigão e a proximidade do parto podem trazer alguma ansiedade. A lubrificação vaginal diminui um pouco, atrapalhando a penetração. Segundo a sexóloga Laura Muller, isso pode ser atenuado com o uso de lubrificantes à base de água e a escolha de posições mais confortáveis. “Se mesmo assim a penetração for incômoda, melhor não insistir. O prazer pode vir do sexo oral, da masturbação e das mais variadas carícias”, diz Laura.

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